Na semana em que o PT encerrou a aliança com o PMDB no Rio de Janeiro, depois de sete anos, o governador Sérgio Cabral fez uma declaração pública de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Cabral vinha evitando anunciar o apoio, por causa do lançamento da candidatura do senador petista Lindbergh Farias ao governo do Estado. Nesta quarta-feira, porém, ele disse que o palanque do vice-governador Luiz Fernando Pezão, pré-candidato do PMDB, está aberto para a reeleição de Dilma.
"Não tenho medo da candidatura do PT", afirmou o governador. "Nosso comprometimento é com a presidente Dilma, ela é amiga do Rio e minha amiga pessoal. Se o PT decidiu não continuar na aliança no Rio, nossa aliança nacional não vai terminar. Quero que o Brasil continue avançando sob a liderança dessa mulher", disse Cabral, depois da inauguração da Divisão de Homicídio da Baixada Fluminense, no município Belford Roxo.
Três dias antes da saída definitiva dos petistas do governo, quando irá exonerar os dois secretários estaduais do PT, Cabral fez questão de prestigiar o titular da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, o deputado petista Zaqueu Teixeira. Cabral convidou Teixeira para ir em seu helicóptero à inauguração em Belford Roxo e o saudou como "um homem leal, sério, decente, que faz um grande trabalho na secretaria".
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