O candidato do PDT ao Senado por Minas e vereador de Belo Horizonte, Bruno Miranda, criticou o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), programa que o governo do Estado deseja aderir para tentar quitar a dívida com a União.
Para o candidato, se houver adesão ao RRF, o Estado ficará sem investimentos.
“Do jeito que está sendo locado, o Regime de Recuperação Fiscal engessa qualquer tipo de investimento no Estado. A gente sabe da dificuldade de Minas, sabe que tem uma bomba-relógio que pode ser estourada a qualquer hora por conta da liminar da dívida", disse, nesta terça-feira (30), em entrevista ao Hoje em Dia.
Segundo ele, é fundamental um esforço do governador junto ao presidente da República, Câmara Federal e Senado, para que seja feito um novo acordo.
Bruno Miranda completou dizendo que o governo estadual usará o programa como justificativa para privatizar estatais.
“Se assinar o Regime de Recuperação Fiscal do jeito que está sendo colocado, Cemig e Copasa vão ser vendidas em dois tempos. E com um pretexto de que, se não vender, Minas não vai pagar dívidas. Eu espero que a gente consiga chegar a um grande acordo com o Governo Federal, para que o Estado não seja prejudicado a esse ponto”, afirmou.
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