Logotipo Rádio HED

Redação: (31) 3253-2226

Comercial: (31) 3253-2210

Redação: (31) 3253-2226 - Comercial: (31) 3253-2210

Carne sem qualidade gera multa a irmão do senador Perrella

Amália Goulart - Do Hoje em Dia
Publicado em 12/02/2013 às 07:23.Atualizado em 21/11/2021 às 00:56.

Alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MP), a empresa do irmão do senador Zezé Perrella (PDT), Alvimar Perrella, recebeu penalidade de R$ 293,3 mil do governo de Minas Gerais. No entanto, a Stillus Alimentação não só continua com contratos milionários com o Poder Público como os viu renovados e aditados. A punição é resultado de um procedimento investigatório aberto na época da operação “Laranja com Pequi”, deflagrada em junho do ano passado. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social, o valor a ser pago corresponde a uma multa de R$ 166,6 mil e ao ressarcimento do dinheiro público transferido para a empresa, de R$ 126,7 mil. 
 
Pontualidade
 
A multa diz respeito a problemas como “pontualidade e qualidade” no fornecimento do alimento ao presídio de Três Corações, no Sul de Minas.
 
Já o ressarcimento é referente à entrega das marmitas em número inferior ao estipulado no contrato, também em Três Corações. A operação “Laranja com Pequi” culminou na prisão do então diretor da penitenciária, Roni Buzzetti. O Ministério Público acusa a Stillus e outras empresas de superfaturamento e fraude em licitações para fornecimento de alimentação em presídios.
 
As empresas teriam causado rombo de R$ 55 milhões aos cofres públicos. Hoje, os contratos de várias delas com o Estado chegam a R$ 50 milhões. Na época da operação, a administração anunciou o cancelamento de contratos. 
 
Versão 
 
“Informamos que a empresa Stillus continua em operação porque, apesar da indicação do Ministério Público (MP) de desligamento da mesma – e da plena aceitação da secretaria desta recomendação – a investigação do MP foi suspensa pela Justiça. De tal forma que a secretaria não está empoderada juridicamente para este cancelamento”, justificou a assessoria da Secretaria de Defesa Social.
 
A nota refere-se à anulação de provas da operação “Laranja com Pequi” pelo Tribunal de Justiça-MG. Sob a argumentação de que o Ministério Público não poderia investigar as empresas, as provas referentes ao processo criminal foram anuladas. No entanto, o processo cível continua ativo. As provas anuladas foram, basicamente, escutas telefônicas. O MP já recorreu da nulidade. Alvimar não foi localizado, na segunda-feira (11). 
 
Leia a matéria completa na Edição Digital
Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por