CEF vai refazer obra de casas em conjunto no bairro Jardim Vitória

TELMO FADUL - Hoje em Dia
21/03/2013 às 09:29.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:06

(Lucas Prates)

BRASÍLIA – A Caixa Econômica Federal vai adiar a entrega de 1.470 apartamentos do conjunto habitacional instalado no bairro Jardim Vitória, na região Noroeste de Belo Horizonte. Os imóveis fazem parte do programa “Minha Casa Minha Vida” e foram sorteados para a população em dezembro do ano passado. O motivo seria a necessidade de trocar o piso das áreas comuns por outro revestimento não previsto no contrato assinado.

O tema mobilizou o prefeito Marcio Lacerda (PSB), que procurou representantes do Ministério das Cidades para pressionar o governo federal a não suspender a entrada dos moradores. Ele quer que as reformas sejam realizadas após a inauguração do empreendimento.

“Esse assunto surgiu e achei muito estranho”, afirmou Lacerda. “A Caixa nos procurou dizendo que as unidades que já temos prontas, com o pessoal sorteado, serão entregues mais tarde, porque será preciso um piso melhor”.

Segundo o prefeito, o atraso anunciado pela Caixa, caso se confirme, deverá gerar descontentamento na população. “Não queremos que isso fique na nossa conta. O governo vai bancar a melhoria, mas, que isso seja feito com as pessoas residindo lá”, sugeriu.

Lacerda calcula que a conclusão das intervenções nas residências poderá levar de seis meses a um ano. “Não faz sentido deixar lá mais de mil apartamentos correndo risco de invasão e depredação em função de um detalhe”.

A prefeitura fez um aporte de R$ 7,35 milhões para a construção do conjunto habitacional no Jardim Vitória.

Todas as unidades do local, que poderão ter a entrega suspensa, acolherão famílias com renda de até R$ 1.600 por mês. No residencial também estão situados outros 480 apartamentos que serão destinados à faixa 2 do programa “Minha Casa, Minha Vida”, para famílias com renda mensal entre R$ 1.600 e R$ 3.275. Essas unidades, porém, não terão a data de apresentação alterada.

O Hoje em Dia questionou a assessoria de Imprensa da Caixa Econômica Federal sobre a possibilidade de as intervenções pendentes serem realizadas após a mudança dos moradores, como propôs Lacerda. O órgão informou, porém, que os esclarecimentos deveriam ser buscadas junto ao Ministério das Cidades, que é responsável pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”. Procurada, O Ministério das Cidades não se manifestou até o fechamento desta edição. l
 

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