Centrais sindicais protestam no Centro de BH e anunciam greve geral

Giulia Mendes - Hoje em Dia
01/05/2015 às 14:03.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:51
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

Os protestos do 1º de maio em Belo Horizonte terminaram com o anúncio de uma paralisação geral no país, marcada para o dia 29 de maio. Ao final do ato que as centrais sindicais e os movimentos sociais fizeram pelo Centro da capital até a Assembleia Legislativa, no bairro Santo Agostinho, a dirigente da Central Única de Trabalhadores (CUT) Minas, Beatriz Cerqueira, disse que os movimentos não sairão das ruas.   "Queremos que o Senado vote contra o Projeto de Lei 4330 (que amplia a possibilidade de terceirização pelas empresas e permite terceirizar a atividade-fim). Também vamos pressionar a presidente Dilma Rousseff para recuar das medidas provisórias que retiram direitos dos trabalhadores. Vamos convocar uma greve geral para o dia 29, tudo vai parar", afirmou.   Pelo caminho, os manifestantes pintaram agências bancárias e o Banco Central, na avenida Álvares Cabral. Liderados por um trio elétrico da CUT, eles criticaram deputados federais mineiros que votaram a favor do PL 4330 e disseram que vão "constranger publicamente os senadores mineiros que votarem a favor do projeto".   Para Beatriz, a aprovação do PL é a maior derrota para a classe trabalhadora nos últimos 30 anos. "O Congresso quer rasgar a CLT. Estamos pressionando para reverter essa situação. Queremos mais espaço democrático e uma reforma politica estrutural", completou.   Na Assembleia Legislativa, os manifestantes se juntaram aos movimentos sociais que vieram de todas as partes do Estado para o 6º Encontro de Movimentos Sociais. De acordo com a Policia Militar, o protesto reuniu 800 pessoas em BH. Os organizadores calculam cerca de mil manifestantes.   Atualizada às 17h04

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