Em pleno ano eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais desaprovou as contas do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) no Estado e suspendeu o recebimento de cotas do Fundo Partidário por seis meses. Além disso, o partido terá que devolver aos cofres públicos o valor R$ 75.728,15, cuja origem não foi especificada na documentação apresentada à Justiça Eleitoral. Segundo a relatora do processo, juíza Alice Birchal, diversas irregularidades foram identificadas na prestação de contas do diretório regional do partido. Além dos recursos de origem não identificada, havia erro no relatório das despesas efetuadas pelo PHS, divergência de informações quanto às transferências financeiras intrapartidárias no valor de R$ 8 mil, ausência de contabilização das arrecadações e gastos da campanha eleitoral de 2010, entre outras. A reportagem entrou em contato com o diretório do PHS em Minas que informou ainda não ter tido acesso à decisão do TRE e que, por isso, não comentaria o caso.