Dassault lamenta escolha da Força Aérea Brasileira

Fernando Nakagawa, correspondente
19/12/2013 às 11:21.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:54

A francesa Dassault Aviation lamentou não ter sido a escolhida pelo Brasil para fornecer a próxima geração de caças da Força Aérea Brasileira (FAB). Em nota, a empresa destaca que o modelo sueco Gripen "é equipado com muitos itens de terceiros, especialmente dos Estados Unidos" e que, por isso, não pertence à mesma categoria do preterido Rafale.

"Lamentamos que a escolha tenha pesado a favor do Gripen, um avião equipado com muitos equipamentos de terceiros, especialmente dos EUA, e que não pertence à mesma categoria do Rafale", diz nota divulgada pela companhia francesa.

Ao anunciar a escolha pelo modelo Gripen, as autoridades brasileiras argumentaram que o preço mais baixo e a transferência de tecnologia oferecida pelos suecos pesaram a favor da Saab. A Dassault reconhece que tinha um preço mais elevado, mas argumenta que isso tem explicação técnica. "O Gripen é um avião de motor mais leve, único item que não coincide com o Rafale em termos de desempenho e, por isso, não apresentam o mesmo preço", diz.

Sobre a transferência de tecnologia, a empresa diz que colaborou nos últimos 15 anos com o Brasil, que usa os caças franceses Mirage 2000, modelos que serão aposentados em breve. Esse acordo tecnológico aconteceu especialmente com a Embraer, diz a companhia. "A ampla transferência de tecnologia e parcerias cientificas, técnicas e industriais exigidas pelo Brasil eram poderosos argumentos a favor do Rafale", diz a nota.
http://www.estadao.com.br

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