A sessão de julgamento do mensalão foi retomada no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido do advogado José Carlos Dias, que defende a ex-dirigente do Banco Rural Kátia Rabello, para que o julgamento fosse suspenso em função da ausência da ministra Carmen Lúcia. Apesar de recusar o pedido do advogado, que foi endossado por um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, abriu a questão para a votação dos demais ministros, que indeferiram o requerimento. Os ministros ressaltaram que a ausência da ministra não deve prejudicar o julgamento, já que a ministra Carmen Lúcia terá acesso às gravações dos argumentos apresentados pela defesa de Geiza Dias e Kátia Rabello. O julgamento seguiu com a defesa da funcionária de Marcos Valério, Geiza Dias, apresenta sua defesa ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (7). A defesa será com base no argumento de que Geiza era apenas uma funcionária e cumpria ordens de Marcos Valério. Geiza ocupava o cargo de gerente financeira da SMP&B e é acusada de repassar ao Banco Rural os nomes dos beneficiários do mensalão e os valores a receber. Além disso, a funcionária é acusada de determinar saques em dinheiro e receber integrantes do esquema na empresa de Valério. Confira a cobertura completa aqui