ALMG

Deputados suspendem temporariamente reunião que vai analisar reajuste dos servidores de Minas

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
29/03/2022 às 18:36.
Atualizado em 29/03/2022 às 18:41

Reunião na ALMG que analisará projeto de lei de reajuste dos servidores de Minas é suspensa temporariamente (Hermano Chiodi / Hoje em Dia)

A reunião que vai analisar o projeto de lei que reajusta os salários de servidores de Minas foi suspensa temporariamente na Assembleia Legislativa (ALMG). Segundo o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, deputado Hely Tarqüínio (PV), a suspensão é para que os parlamentares tenham mais tempo para construir um consenso em relação às emendas que serão apresentadas e sobre o texto final do projeto.

Enquanto isso, servidores seguem se manifestando na porta da ALMG. O deputado Sargento Rodrigues foi até um grupo de representantes das forças de segurança apresentar as propostas para a categoria. O parlamentar deve apresentar cinco emendas ao projeto para tentar uma recomposição salarial para os servidores da segurança.

Manifestantes permanecem na frente da ALMG pressionando a aprovação do projeto de reajuste salarial (Hermano Chiodi / Hoje em Dia)

Pontos em debate 

Entre os principais pontos que estão sendo debatidos pelos deputados está a inclusão de uma emenda que aumenta o reajuste dos professores da rede estadual de ensino para equiparar com o salário determinado pelo Piso Nacional da Educação, que, em 2022, está em R$ 3.845,63.

Outra emenda importante estendeu para os servidores inativos a ampliação do auxílio fardamento, pago aos trabalhadores das forças de segurança, que foi proposto pelo governador Romeu Zema (Novo) apenas para os militares da ativa.

Cada uma das parcelas equivale a 40% da remuneração básica do soldado, cerca de R$ 2 mil. Segundo o governo estadual, a medida permitirá a militares, policiais civis e penais e a agentes socioeducativos um auxílio quatro vezes maior do que o pago em 2021, chegando a cerca de R$ 8 mil ao ano.

Essa foi uma saída alternativa para a segurança pública que, inicialmente, pretendia que o governador Romeu Zema cumprisse acordo feito com a categoria em 2019 e completasse a recomposição dos salários em 41%.

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