Dilma voltará a BH para anunciar recursos para o metrô

Álvaro Castro - Hoje em Dia
24/10/2013 às 10:23.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:36

Dilma Rousseff deverá voltar a Belo Horizonte nos próximos dias para anunciar recursos para as obras do metrô da capital. O anúncio foi feito durante entrevista à Rádio Itatiaia na manhã desta quinta-feira (24). Segundo anunciou a presidente, BH será comtemplada na divisão de R$ 50 bilhões que serão destinados a obras de mobilidade urbana em todo o país.   Dilma revelou o aporte ao ser qustionada sobre a resposta aos diversos questionamentos que vieram das ruas durante as manifestações que cortaram o país entre junho e julho. Na época, Dilma foi à televisão e se comprometeu com cinco grandes pactos: mobilidade urbana, reforma política, saúde, educação, responsabilidade fiscal e estabilidade econômica.   "Daqui a uns dias voltarei a Belo Horizonte para completar o pacto pela mobilidade urbana. Apesar de o Governo ter feito investimentos na ordem de R$ 90 bilhões desde que assumi, aprovamos um adicional de R$ 50 bihlões para este fim e é deste volume que BH será contemplada com uma parte. Minas Gerais já recebeu cerca de R$ 5,4 bilhões, mas em conversa com o prefeito Márcio Lacerda, garantimos mais dinheiro", disse Dilma, se refertindo ao encontro com o prefeito em BH, na quarta-feira pela manhã durante dois eventos na capital. “Do ponto de vista do governo, nossa avaliação é absolutamente baseada em fatos, dados, objetiva, é que nós avançamos muito sim e cumprimos os pactos. Saúde com Mais Médicos, educação com royalties e Fundo Social, e mobilidade urbana estão avançando e fazendo o Brasil e Minas Gerais avançar”, completou.
  Em agosto deste ano, Márcio Lacerda já havia anunciado investimentos de R$ 20 milhões para a contratação de um projeto executivo de uma nova linha ligando a Savassi ao Belvedere, na região Centro-Sul da Capital. “Junto ao governo do Estado apresentamos diversas soluções para a cidade em termos de corredores de ônibus, de BRT, inclusive de ônibus metropolitano, e apresentamos então o ramal Savassi-Belvedere, ao custo de R$ 1,5 bilhão. Tive contato com Brasília sobre isso. Segunda ou terça-feira teremos novidades”, disse à época.   Espionagem   A presidente voltou a defender que seja criado um marco civil multilateral para governança e uso da internet. O objetivo é proibir que o combate ao terrorismo seja usado como álibi para uma “guerra cibernética”. Ela lembrou a vista de Fadi Chehadé, presidente da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (Icann, na sigla em inglês), que apoiou a posição brasileira e marcou um fórum global para debater o tema no Brasil em abril do ano que vem.   “Defendemos, e como fiz na ONU, que haja marco civil multilateral para governança e uso da internet. Isso implicaria numa discussão sobre a proteção dos dados da internet para impedir que qualquer movimentação de combate ao terrorismo, que não cabe ao meu caso, do Brasil ou do celular da [Angela] Merkel, seja usada como álibi para guerra cibernética. Por isso que é importante o marco internacional”, afirmou.   Desburocratização para as empresas   Dilma aproveitou para adiantar um projeto para desburocratizar a abertura e o fechamento de empresas no Brasil. Em ranking dibvulgado pelo Banco Mundial, o país aparece na 120ª posição entre 150 países, com 119 dias necessários para se abrir uma nova empresa. A presidente anunciou, ainda sem data, um portal para agregar em um único "balcão" todos os procedimentos para se abrir ou fechar um novo empreendimento.   "Esse portal vai permitir a redução para no máximo 5 dias o prazo de abertura para 95% da empresas, as que envolvam baixo risco em sua instalação. As ferramentas tecnológicas, aplicativos e softwares permitirão que o Brasil dê um salto no processo, evoluindo de uma situacao medieval para o mundo digital", analisou. 

Ouça a entrevista na íntegra

 

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