O candidato petista à Prefeitura de Contagem, na Região Metropolitana, deputado Durval Ângelo, aguarda a decisão da Executiva nacional do PT sobre a possível participação da presidente Dilma Rousseff na campanha dele, no segundo turno.
O entrave, até então, é o acordo prevendo que, em cidades onde há disputa entre dois partidos da base de apoio do governo federal, a presidente se manteria neutra. Durval disputa o segundo turno com o deputado Carlin Moura, do PCdoB, uma das legendas aliadas.
“Já não existe base aliada em Contagem. Aqui é praticamente o PT contra todos que se juntaram ao projeto do senador Aécio Neves (PSDB) para 2014”, afirma Durval, ao falar sobre a recente aliança feita entre Carlin e o partido tucano.
Padrinhos
Na próxima segunda-feira, representantes do PCdoB e do PSDB vão se reunir para definir os rumos da campanha em Contagem, na reta final. “Vamos avaliar a possibilidade de o senador Aécio gravar uma inserção para o programa eleitoral de Carlin”, afirma o presidente estadual PSDB, Marcus Pestana. Ele também não descarta a presença de Aécio em um dos eventos de campanha de Carlin.
Para contrapor a imagem do senador tucano, Durval ainda conta com a ida do ex-presidente Lula à cidade. “Tenho conversado com o partido. A presença dele será importante para nós”.