Doze militares, quatro cabos eleitorais e um assessor de campanha foram presos na capital do Maranhão, São Luís, e no interior do Estado, acusados de fazer boca de urna e de transportar grandes quantias de dinheiro durante a manhã deste domingo.
O caso mais grave foi dos 12 polícias civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários de São Paulo (2), Piauí (5) e Pará (5) que foram presos em três cidades do interior do Estado - Santa Inês, Esperantinópolis e Davinópolis - sob a acusação de fazer parte de uma milícia que estaria atuando no interior do Estado a título de fazer segurança de candidatos.
Segundo o secretário de Estado de Segurança, Aluísio Mendes, a prisão dos policiais e bombeiros de outros Estados é uma situação nova. "Está acontecendo um amplo trabalho com os serviços de inteligência das polícias civil, federal, polícia militar e Exército, principalmente com as denúncias que chegam através do telefone ou pelo Ministério Público. Todos eles serão autuados e punidos de forma exemplar. O que não pode acontecer é a existência dessas milícias, principalmente por pessoas que deveriam trabalhar para dar tranquilidade à população", disse Mendes, acrescentando que eles serão enquadrados na Lei 12.720/12, sancionada no último dia 28, pela presidenta Dilma Rousseff, que torna crime a formação de grupos de extermínio ou milícias privadas.
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