Em ato pró-Dilma, presidente do PT defende candidatura de Lula em 2018

Folhapress
26/09/2015 às 20:16.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:52

(Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Em ato público em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), dos partidos de esquerda e dos movimentos sociais, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a corrida ao Palácio do Planalto em 2018.    A manifestação foi promovida na praça da Sé, em São Paulo, na tarde deste sábado (26), e teve a participação de cerca de 800 pessoas, segundo a Polícia Militar. Os organizadores estimaram que o público foi de 3 mil pessoas.    No evento, o presidente nacional do PT afirmou que há setores da sociedade que querem criminalizar o PT com o objetivo de evitar a participação de Lula na disputa de 2018.    Em tom de campanha, Falcão perguntou aos participantes do ato se eles achavam que o PT deveria ter Lula como candidato à presidente na próxima eleição.    Ante a manifestação favorável do público, o presidente do PT disse: "Como vocês, todo povo brasileiro está nessa expectativa".    "Por isso, nas ruas, nas praças, nós vamos defender o mandato legítimo da Dilma, nós vamos evitar que haja golpe e nós vamos preparar o caminho para continuar com nosso projeto nacional, tendo à frente, de preferência, em 2018, o presidente Lula", completou.    Falcão também criticou a condenação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto pela Justiça Federal na operação Lava Jato, sob a acusação de receber propinas de fornecedores da Petrobras.    Segundo o presidente do PT, Vaccari foi punido sem provas e com base apenas em delações premiadas.    "O que não podemos aceitar é que em nome do combate à corrupção sejam feitas investigações seletivas, tentando criminalizar o PT, e com o PT toda a esquerda e todos os movimentos sociais", disse Falcão.    O dirigente petista afirmou que todos aqueles que usarem o nome do partido para enriquecimento próprio ou para praticar atos de corrupção serão expulsos da legenda, e Vaccari não se enquadra em nenhuma dessas situações, pois apenas atuou para buscar arrecadação para o PT dentro da lei.

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