ELEIÇÕES 2022

Em entrevista à CNN, Lula diz que 'STF precisa voltar à normalidade'

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
12/09/2022 às 20:46.
Atualizado em 12/09/2022 às 22:17

(FOTO : RICARDO STUCKERT)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à presidência da República, foi sabatinado pelo canal CNN na noite desta segunda-feira (12).

Simone Tebet (MDB), Luiz Felipe D’Avila (Novo), Ciro Gomes (PDT) e Soraya Thronicke (União Brasil) já foram ouvidos, entre 29 de agosto e 2 de setembro. Jair Bolsonaro (PL) recusou o convite de comparecer à entrevista.

Na sabatina, o jornalista William Waack perguntou a Lula como ele iria lidar com o Supremo Tribunal Federal (STF) após ser preso durante o escândalo da Petrobras.

"É preciso voltar à normalidade. Hoje temos um Legislativo que quer ser Judiciário; um Executivo que afronta o Judiciário e um Judiciário se mete a fazer política. É essencial que cada um volte a cumprir o seu papel", respondeu Lula.

O candidato também disse que já indicou seis membros para a Suprema Corte e não se arrepende de nenhuma dessas decisões.

"Não fiz para obter favores, eles foram escolhidos pela capacidade técnica e fizeram coisas extraordinárias como a aprovação das cotas e da união civil, coisas que pareciam impossíveis antes", apontou.

O apresentador também lembrou que foi uma decisão de STF que culminou na prisão de Lula, a mesma instituição foi responsável pela absolvição dele.

"Sou culpado por ser inocente. Disse o tempo inteiro que o juiz estava mentindo e que tinha um grupo no Ministerio Público que induzia a imprensa e a sociedade a venderem as mentiras que eles inventavam. Tive que provar na Justiça toda a falcatrua que foi feita", afirmou o candidato.

Lula disse ainda que "é preciso acreditar na Justiça" e que "deixar de acreditar é a prova de que algo não está funcionando no Brasil".

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