(Hoje em Dia)
A decisão do governo federal em colocar um teto para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre combustíveis, sancionada na última sexta-feira (24), é vista com preocupação pelo governador de Minas, Romeu Zema (Novo). Apesar de "ver com bons olhos" a medida, o chefe do Executivo estadual acredita ser necessário ter clareza e transparência na forma como estados e municípios serão ressarcidos.
Para Zema, a queda na arrecadação coloca em risco a estabilidade fiscal do governo estadual e de municípios. "Vai ter muito município e o próprio Estado podendo atrasar pagamentos", disse.
Nesta terça-feira (28), representantes do governo mineiro estão em Brasília para se reunir com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por avaliar a constitucionalidade das legislações que limitam a incidência de impostos estaduais nos combustíveis.
De acordo com Zema, Minas Gerais vai cumprir a decisão do STF. Mas enquanto a justiça não define o caso, o governador defende que seja determinada, com clareza, a forma de ressarcimento antes da aplicação da lei.
*Com informações de Hermano Chiodi
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