Fuad Noman foi reeleito prefeito de Belo Horizonte. Com 53,73% dos votos, o atual prefeito venceu a disputa em segundo turno contra Bruno Engler (PL) neste domingo (27) e vai ficar mais quatro anos no comando do Executivo municipal.
Engler somou 46,27% dos votos. O deputado estadual teve o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Nikolas Ferreira, ambos também do PL, como principais cabos eleitorais na disputa pela PBH.
Economista e escritor, Fuad Jorge Noman Filho tem 77 anos. A votação deste domingo foi a foi a primeira eleição da qual participou como cabeça de chapa. O único cargo eletivo que já havia disputdo foi o de vice-prefeito, na dobradinha vitoriosa com Alexandre Kalil (PSD), em 2020. No entanto, já ocupou posições de destaque na administração pública em gestões de outros políticos, como a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB).
No primeiro turno, Fuad Noman recebeu 336.442 votos, 26,54% do total. Não era o preferido da população, mas foi subindo nas pesquisas assim que a propaganda eleitoral teve início e ele foi "apresentado" aos belo-horizontinos como o "homem do suspensório" realizador de obras.
Campanha Fuad no 1º turno
Desde o início da campanha em segundo turno Brno Engler e Fuad Noman disputaram também o espólio eleitoral dos candidatos derrotados na primeira etapa de votação.
Líder em todas as pesquisas durante boa parte do processo eleitoral deste ano, o deputado estadual Mauro Tramonte acabou ficando em terceiro lugar na disputa. E decidiu não manifestou apoio a nenhum candidato no segundo turno. Nas redes sociais, o apresentador de TV limitou-se a incentivar eleitores a ir às urnas neste domingo.
O deputado federal Rogério Correia (PT) defendeu a candidatura de Fuad Noman no segundo turno. O petista usou as redes sociais na véspera da eleição municipal para destacar que apoiava o atual prefeito "contra o retrocesso e pelo bem de BH".
O PDT, partido da deputada federal e ex-candidata Duda Salabert oficializou apoio a Fuad poucos dias depois do primeiro pleito. Chegou a defendê-lo de ataques devido a um livro publicado por ele em 2020. O senador licenciado Carlos Viana não manifestou apoio a nenhum candidato.
O atual presidente da Câmara Municipal de BH, Gabriel Azevedo, também preferiu declarar neutralidade.
Lourdes Francisco (PCO), Wanderson Rocha (PSTU) e Indira Xavier (UP) não manifestaram apoio a nenhum candidato no segundo turno. Rocha e Indira, inclusive, incentivaram o voto nulo.
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