Troca de comando

Geraldo Alckmin será o coordenador da equipe de transição do futuro governo Lula

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
01/11/2022 às 14:54.
Atualizado em 01/11/2022 às 14:58
 (Marcelo Camargo/ABr)

(Marcelo Camargo/ABr)

Geraldo Alckmin (PSB) foi confirmado na tarde desta terça-feira (1º) como coordenador da equipe responsável pela transição de governos. Caberá ao ex-governador de São Paulo e vice-presidente eleito conduzir a troca de comando no Palácio do Planalto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente no último domingo (30). A partir de agora os dois governos irão indicar representantes para compor uma equipe com o objetivo de compartilhar informações e possibilitar que o novo presidente assuma em janeiro sem a interrupção de nenhum serviço essencial.

A informação foi confirmada pela presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann. Além do vice-presidente eleito, a equipe será composta por Gleisi, pelo ex-ministro Aloísio Mercadante e especialistas por áreas.

Segundo ela, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), informou que o presidente Jair Bolsonaro já teria dado ordem para instalação da equipe de transição, que irá funcionar no prédio do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Mesmo local utilizado pelas equipes responsáveis pela transição ao final dos governos de Temer e Lula.

Os membros da equipe de transição devem viajar para Brasília ainda nesta semana para se encontrarem com os indicados pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para contribuir com o processo de transição. A intenção é que, a partir de quinta-feira (3), comece a instalação da equipe de transição.

A prioridade da equipe, segundo Gleisi, é adequar a proposta de orçamento de 2023 às necessidades e propostas do novo governo.

Em 2002, primeira vez que Lula assumiu a presidência da República, Antonio Palocci coordenou a transição e acabou escolhido ministro da Fazenda. Desta vez, no entanto, segundo a direção do PT, o fato de que Alckmin comandar a equipe de transição não significa que ele ocupará algum cargo de ministro ou que terá função extra no governo, além da função de vice-presidente. O presidente eleito, Lula, tem evitado falar em nomes para compor seu ministério.

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