Governo detalha à União gastos para ampliação do metrô de BH

Patrícia Scofield - Hoje em Dia
Publicado em 29/08/2014 às 08:15.Atualizado em 18/11/2021 às 03:59.
O governo de Minas protocola nesta sexta-feira (29), na Caixa Econômica Federal, a composição de custos das obras da linha 3 do metrô de Belo Horizonte. A ligação do bairro Lagoinha à Savassi será custeada pela União, ao custo de R$ 2,5 bilhões. As informações foram solicitadas pela instituição financeira, após a entrega do projeto, em maio passado.
 
De acordo o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fabrício Sampaio, não houve falha no projeto nem devolução do documento pela Caixa, mas, sim, um pedido “de praxe” para obtenção de financiamentos com o banco federal. Ele disse também que, à medida em que os dados foram analisados pela Caixa, novos detalhes foram solicitados ao governo. 
 
“Esse orçamento da obra (linha 3 do metrô) já foi feito e foi apresentado à Caixa. E ela nos pediu para apresentar a composição de custos. Está toda pronta e está sendo protocolada amanhã (sexta). Dá 1.800 páginas só de detalhamento de orçamento da linha 3”, disse, nessa quinta-feira (28), ao Hoje em Dia. “Não houve erro nenhum e agora encerrou tudo que eles nos pediram”. 
 
Conforme o presidente da Metrominas, José Eugênio Monteiro de Castro, se tivesse havido devolução, como foi divulgado, na época, “a Caixa daria um protocolo de devolução, que não existe”. 
 
Entre os itens contidos nessa complementação do orçamento, estão o quanto será necessário investir, as horas de trabalho, o custo dos equipamentos e os valores da mão de obra. 
 
Sampaio pontuou que em outras obras feitas em parceria pelo Estado e pela União a exigência de detalhamento dos custos é a mesma. “É praxe, não é só financiamento com a Caixa, que está com os recursos. Nós estamos com obra de barragem e temos que apresentar composição de custos, temos muitas obras que passam pela Caixa. Depois que se apresenta o projeto é que eles definem o nível de detalhamento e quais itens eles querem”, complementou.
 
Em maio, o Ministério das Cidades divulgou uma nota informando que “faltaram documentações, como o orçamento e o cronograma da obra” e que a partir da entrega do material pelo governo de Minas, a Caixa deveria concluir a análise em 30 dias úteis e reenviar à Pasta das Cidades. Os passos seguintes seriam a formalização do Termo de Compromisso ou do contrato para que o governo estadual inicie a licitação das obras.
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