Governo deverá ter candidato em 2018, mas não sei quem será, diz Temer a rádio

Estadão Conteúdo
20/12/2017 às 19:20.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:22

(Wilson Dias/Agência Brasil)

O presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta quarta-feira (20) que o governo deverá ter candidato nas eleições do ano que vem. Em entrevista para a Bandnews FM, Temer afirmou não saber quem será o candidato que terá o apoio do governo, como será a aliança, nem se seu próprio partido, o PMDB, terá candidatura própria.

Garantiu, no entanto, que o nome escolhido será de alguém com o compromisso de dar continuidade às reformas. "Quem for candidato apoiado pelo governo terá que apoiar o legado", comentou o presidente. "Quem vier a ser candidato terá que defender as reformas e, ao defender as reformas, estará cravado no programa dele o governo Temer", declarou o peemedebista, reiterando que o candidato não será ele próprio. "Sou candidato, mas candidato a fazer um bom governo", disse. "Poder ser, claro que poderia, mas não é meu desejo", reiterou, antes de dizer que seu objetivo é governar o País até 2018.

Temer reafirmou na entrevista a expectativa de aprovação da reforma da Previdência em fevereiro, de forma que, segundo ele, o próximo presidente não terá que liderar muitas outras reformas. Segundo ele, com a recuperação econômica e dos empregos, a tendência é que o governo tenha índice de aprovação muito maior até maio. "Tenho absoluta convicção de que isso vai acontecer", previu.

Saúde

Após ter passado nos últimos meses por três cirurgias, duas na uretra e uma no coração, o presidente Temer afirmou que está "muito bem" de saúde e com condições de enfrentar o próximo ano "com muita energia". "2018 será muito melhor para o País do que 2017", disse.

Temer disse também que tem trabalhado bastante e contou que sua rotina diária tem começado às 7h e ido até 22h ou 23h, "sem nenhum problema de saúde". No encerramento da entrevista, ao desejar um próspero 2018 a todos os brasileiros, o presidente afirmou que acredita que o próximo ano será "mais tranquilo" que 2017, "apesar das eleições".

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