Grupo de Pimentel dá apoio a Odair e já traça estratégia no PT

Amália Goulart - Hoje em Dia
27/07/2013 às 08:26.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:26

O PT se prepara para as eleições ao governo de Minas fechando acordo para colocar o deputado federal Odair Cunha na presidência estadual da legenda e reforçando a chapa para deputado estadual. Hoje, representantes do grupo ligado ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), pré-candidato ao Palácio Tiradentes, se encontram para traçar estratégias de controle do partido e alianças no pleito.    O fortalecimento do grupo de Pimentel é considerado importante por seus apoiadores, principalmente após o PSB mudar sua direção e definir a meta de desgastar o petista, antigo aliado na Prefeitura de Belo Horizonte e adversário na disputa estadual.   As eleições para a presidência do PT ocorrem em novembro, com ao menos três candidatos. Além de Odair, devem disputar Gleide Andrade (com o apoio do ex-ministro Luiz Dulci) e o deputado estadual Rogério Correia (com o apoio da esquerda do partido). O grupo de Pimentel fecha apoio a Odair Cunha conseguindo angariar o apoio de quase toda a bancada federal. O cálculo é de que o parlamentar ganharia com larga vantagem.    A presidência estadual é considerada estratégica para a candidatura ao governo. Será o novo presidente a conduzir as negociações da pré-campanha. Neste esteio, os petistas já buscam aliados.    Outro assunto em pauta hoje será a aliança proporcional e os nomes que irão integrar a chapa de estaduais. Os petistas oferecem ao PMDB uma composição única para o lançamento de deputados para ocuparem vagas na Assembleia. Em troca, querem o apoio a Pimentel.    Proporcional   Em aliança com o PMDB, o PT elegeria menos deputados. Por isso, quer potencializar a chapa. Um dos nomes cotados para integrá-la é o do ex-vice-prefeito Roberto Carvalho. Ontem, ele confirmou a candidatura, a pedido de Pimentel, e admitiu que a sucessão é um dos assuntos em pauta. Porém, preferiu não adiantar a discussão. “Vamos discutir, entre outras coisas, as manifestações, o clamor das ruas”, desconversou.   Leia mais na Edição Digital

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