Ibope mostra Dilma com 39%, Marina com 25%, e Aécio com 19%

Estadão Conteúdo
30/09/2014 às 21:15.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:25

(Montagem/Fotor)

Em uma semana, a presidente Dilma Rousseff (PT) ampliou de 9 para 14 pontos porcentuais sua diferença em relação a Marina Silva (PSB), que está menos distante de Aécio Neves (PSDB), segundo a mais recente pesquisa Ibope/Estadão/TVGlobo. No 2.º turno, Dilma aparece numericamente à frente da principal adversária, mas ainda no limite de margem de erro (42% a 38%).   Apesar de Aécio não ter reagido - o tucano manteve os 19% do levantamento anterior -, o cenário de 2º turno permanece indefinido, por causa da contínua redução do eleitorado de Marina. As curvas dos dois candidatos ainda podem se encontrar até as eleições. Em um eventual 2.º turno entre a atual presidente e o tucano, ela seria a favorita: venceria por 45% a 35% se a eleição fosse hoje.   Na simulação de 1.º turno, a pesquisa mostra que Dilma tem hoje 39% das intenções de voto, um ponto porcentual a mais que na semana anterior. Marina caiu quatro pontos, de 29% para 25%, e agora está a seis pontos de Aécio.   Na série do Ibope, a candidata do PSB apresentou tendência de queda nos últimos cinco levantamentos - desde o início de setembro, ela perdeu oito pontos porcentuais, ou um quinto de seu eleitorado.   No mesmo período, Dilma oscilou dentro da margem de erro, entre 37% e 39%. Já Aécio subiu de 14% para 19% na metade de setembro e manteve-se no mesmo patamar desde então.   Levando-se em conta apenas os votos válidos - excluídos os nulos, brancos e eleitores indecisos -, o placar é de 45%, 29% e 22% para os candidatos do PT, do PSB e do PSDB, respectivamente.   Nos votos válidos, a vantagem de Dilma em relação a Marina subiu de 10 para 16 pontos em uma semana. Já a distância entre a candidata do PSB para o tucano caiu de 11 para 7 pontos.   Segundo turno
A pesquisa mostra uma vantagem de Dilma sobre Marina num possível segundo turno no limite máximo da margem de erro. Dilma oscilou de 41% para 42% das intenções de voto e Marina caiu de 41% para 38%. Brancos e nulos são 12% e indecisos, 8%. Nas pesquisas anteriores, a diferença chegou a 9 pontos, depois foi para 7 pontos, caiu a 1, subiu para 3 e, na semana passada, era zero.   No cenário em que o adversário de Dilma é o candidato do PSDB, Aécio Neves, a diferença da petista sobre o tucano oscilou de 11 para 10 pontos porcentuais da última pesquisa para cá. Agora Dilma tem 45% contra 35% de Aécio. Brancos e nulos são 12% e indecisos, 8%.   Numa simulação de segundo turno entre Marina e Aécio, a candidata do PSB aparece com uma vantagem no limite do empate técnico sobre o tucano. Ela teria 38% contra 34% do ex-governador. Na semana passada, o placar era de 44% para a ex-ministra contra 31% de Aécio. A vantagem de Marina chegou a 18 pontos e havia caído para 13 pontos na semana passada. Brancos e nulos são 16% e indecisos, 12%.   Taxa de rejeição   A taxa de rejeição da candidata Marina Silva (PSB) teve uma nova alta, saiu de 14% para 17% e agora está em 20%. Segundo o levantamento, as taxas da candidata Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB) se mantiveram em 31% e 19%, respectivamente.    Avaliação do governo 

O levantamento também mostra um cenário de estabilidade na avaliação do governo Dilma Rousseff (PT). Apenas a avaliação boa ou ótima oscilou de 39% para 38%. A avaliação regular se manteve em 33% e a ruim ou péssima, em 28%. Apenas 1% não soube ou não respondeu à questão.    Na semana passada, o governo havia retornado ao melhor momento da análise, repetindo a marca de 39% de avaliação boa ou ótima registrada em novembro de 2013. No pior momento, em junho e julho deste ano, o índice ficou em 31%.   O nível de aprovação da maneira como a presidente Dilma está governando o País se manteve praticamente estável: 49% aprovam e 44% desaprovam; 7% não souberam ou não responderam. Na pesquisa anterior, eram 49% os que aprovavam a maneira como Dilma governa, 46% os que desaprovavam e 5% os que não responderam.   A nota média atribuída ao governo se manteve em 5,6, a mesma da semana passada.   O Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95% - isso quer dizer que, em cada 100 levantamentos com a mesma metodologia, 95 apresentarão resultados dentro da margem de erro esperada. O registro no Tribunal Superior Eleitoral foi feito sob o protocolo BR-00909/2014.

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