Lorene Figueiredo e Ana Azzevedo (Reprodução / Redes sociais)
A Justiça Eleitoral suspendeu as propagandas de rádio do PSOL referentes à candidatura ao governo de Minas de Lorene Figueiredo. O motivo seria uma irregularidade na inserção veiculada no último dia 3, onde o nome da candidata do partido à vice-governadora, Ana Azzevedo, não é mencionado.
“Você já pensou em ter uma mulher governando Minas Gerais? Eu sou Lorene, candidata do PSOL. Sou mãe, doutora em políticas públicas, feminista. Comecei minha trajetória na luta contra a ditadura militar. A hora agora: é Lula, presidente, professora Lorene para governadora. O nosso dever de casa é derrotar Bolsonaro e Zema, porque o que a vida quer da gente é coragem. Vote 50. Por mais mulheres negras na política”, diz a propaganda.
O pedido de suspensão foi feito pela Coligação Minas nos Trilhos, encabeçada pelo partido Novo, do governador e candidato à reeleição, Romeu Zema. A petição também afirma que a legenda partidária/coligação não era citada na peça.
O desembargador Ramom Tácio deferiu o pedido parcialmente, por entender que, apesar de o partido estar expresso na propaganda, o nome da candidata a vice realmente não é mencionado. A Federação PSOL/Rede tem dois dias para apresentar defesa.
A assessoria das candidatas do PSOL afirmou que no dia 2 de setembro o partido "já havia retificado o plano de mídia", e enviado para a rádio um programa que cita as duas.
"É de extrema relevância para nosso partido que a candidata à vice-governadora tenha destaque e que mostre sua história, uma mulher negra, periférica, pastora e advogada que foi a primeira da família a ter acesso ao ensino superior", ressaltou.
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