Licitação de serviços para despoluição da Pampulha é adiada

Amália Goulart - Hoje em Dia
Publicado em 28/05/2013 às 07:27.Atualizado em 20/11/2021 às 18:37.

A meta de despoluir a lagoa da Pampulha neste ano sofreu mais um revés. Não surgiram interessados em prestar serviços de consultoria e assessoria na análise e adequação de projetos de engenharia para a desapropriação de famílias e construção de moradias. A empresa teria também que fornecer assessoria jurídica nos casos de desapropriação.

A licitação é essencial para remover famílias que vivem às margens de córregos em Contagem, que deságuam na lagoa da Pampulha.

A licitação foi declarada deserta e tem valor estimado de R$ 948 milhões. Ela é conduzida pelo Departamento Estadual de Obras, subordinado à Secretaria de Obras. No entanto, a Copasa assumiu o andamento do certame com a perspectiva de coletar e tratar 95% do esgoto que cai na lagoa até dezembro deste ano.

O cronograma propõe deixar a lagoa viável para esportes náuticos e lazer até os jogos da Copa do Mundo de 2014. Para isso são necessárias intervenções em córregos de Belo Horizonte e Contagem, pois parte dos dejetos destas cidades cai na lagoa.

Em Contagem, são mais de 20 locais atingidos pelas obras. Serão construídas 64 moradias para abrigar quem vive às margens dos córregos. Após as desapropriações, serão feitas intervenções nos leitos. Serão construídas redes coletoras e interceptadoras para tratar o esgoto.

No início do mês, o gestor do Programa de Despoluição da Bacia da lagoa da Pampulha, Valter Vilela, chegou a informar que o reassentamento estava em curso. “Para resolver o problema de lançamento de esgoto definitivamente é preciso que cada morador ligue seu imóvel à rede pública. E como existem muitas famílias que moram praticamente dentro dos cursos d’água, estamos retirando essas pessoas desses locais e reassentando-as”, reforçou.

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