Política

Lula anuncia Lewandowski como novo ministro da Justiça, a partir de fevereiro

Ex-integrante do STF vai substituir Flávio Dino, que assumirá cadeira na Corte em fevereiro

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
11/01/2024 às 11:52.
Atualizado em 11/01/2024 às 12:00
Lewandowski anunciou a “institucionalização” do Subsistema de Alerta Rápido Sobre Drogras (SAR) (Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

Lewandowski anunciou a “institucionalização” do Subsistema de Alerta Rápido Sobre Drogras (SAR) (Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta quinta-feira (11), que o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski assumirá a pasta da Justiça no lugar de Flávio Dino. A escolha foi oficializada após reunião no Palácio do Planalto com a presença de Dino e da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja. A posse será marcada para o dia 1º de fevereiro.

Lula indicou que deixará a cargo do novo ministro montar a equipe no Ministério da Justiça. "Tenho do meu lado um companheiro que foi extraordinário ministro da Suprema Corte. Tenho o hábito cultural de não indicar ninguém para (cargos) em nenhum ministério. Quero que as pessoas montem o time que elas vão jogar. O meu time sou eu que escalo. Se eu perder, que me tirem. Se eu ganhar, que eu continue", disse o presidente.

Desde a indicação de Dino para o Supremo, no fim do de novembro, Lewandowski passou a ser tido como favorito para o Ministério da Justiça. Ele teve um café da manhã com Lula na segunda-feira no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o presidente fez o convite para que o ministro aposentado do Supremo integrasse o governo.

Lewandowski, de 75 anos, foi ministro do Supremo entre 2006 e 2023. Foi o próprio Lula que o nomeou para a Corte. Durante o seu período no STF, ele foi considerado o ministro mais leal.

Depois de deixar o Supremo, Lewandowski passou a atuar na iniciativa privada e exerceu, entre outras funções, o cargo de conselheiro da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Também não se afastou completamente da vida pública e desempenha o papel de integrante do Observatório da Democracia e compõe a Corte do Mercosul.

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