A equipe de transição anunciada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) nesta terça-feira (8) apresentou os nomes que compõem o conselho político do futuro governo e incluiu o PDT e o PSD, de Gilberto Kassab. Desta forma, a base de deputados eleitos vinculados a partidos que fazem parte do apoio a Lula passou de 122 para 181 deputados.

O MDB, da senadora Simone Tebet, tem representantes na equipe de transição, mas não faz parte do Conselho Político. Se o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conseguir atrair o MDB, terá mais 42 deputados em seu raio de influência, podendo chegar a 223 parlamentares em partidos aliados. 

Para conseguir aprovar medidas provisórias, vetos e projetos simples na Câmara dos Deputados, são necessários 257 deputados, maioria simples. Para aprovar Propostas de Emenda Constitucional (PEC) são necessários três quintos dos votos dos deputados, ou seja, 308 parlamentares.

Um dos objetivos do governo eleito é ampliar a base de deputados e senadores para ter mais tranquilidade no trâmite de matérias. Além do MDB, União Brasil e PSDB podem compor com o governo. O grupo político da equipe de transição está sendo coordenado pela presidente do PT, Gleise Hoffmann. 

“Só tem um Brasil. Queremos unir todos pautados em uma agenda social. Acredito que todos são favoráveis a isso”, afirmou Alckmin.  

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