Meirelles diz que não está planejando candidatura a vice-presidente

Estadão Conteúdo
15/03/2018 às 12:26.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:53
 (José Cruz/Agência Brasil )

(José Cruz/Agência Brasil )

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira (15), que não considera a possibilidade de integrar uma chapa com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e se candidatar à vice-presidência da República. "Não cheguei a conversar com o governador sobre essa questão. Não estou planejando a hipótese de uma candidatura a vice-presidente. Tenho o maior respeito pelo governador, temos uma excelente relação", comentou, em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da rádio Bandeirantes.

Meirelles disse ainda que conversa frequentemente com o presidente Michel Temer sobre economia e também política e questões relacionadas à candidatura. "O presidente da República não tem prazo para isso (desincompatibilização) a não ser a decisão das convenções partidárias, no início de agosto. Mas tenho certeza de que ele tomará uma decisão antes disso", afirmou.

"Ele (Temer) vai tomar sua decisão, como eu deverei tomar uma decisão até 7 de abril. Aí, por uma questão inclusive legal, caso eu seja candidato, como qualquer outro ministro, deverei deixar o cargo para me desincompatibilizar e ficar livre para uma candidatura", disse o ministro.

Caso não seja candidato, Meirelles afirmou que vai permanecer no Ministério da Fazenda até o fim deste ano. "Como eu disse, no momento, curto e grosso, estou aqui concentrado no Ministério da Fazenda. Terminado o mês, na primeira semana de abril, vou me dedicar e conversar com uma série de pessoas. A partir daí, tomarei uma decisão", acrescentou.

Lula

Sobre a eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Meirelles disse que essa decisão cabe à Justiça. Na avaliação dele, Lula é um candidato que tem "apoio relevante de um determinado setor da sociedade". "Se ele (Lula) não puder ser candidato, o partido (PT) vai ter uma dificuldade eleitoral maior. Isso é normal. Os eventuais sucessores não terão necessariamente a mesma força eleitoral."
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