Cauteloso, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), não quis adiantar a sua posição sobre quem apoiará no segundo turno da corrida presidencial, preferindo aguardar primeiramente a manifestação de seu partido.
“Eu fiquei neutro na campanha presidencial durante o primeiro turno, como combinado com os três principais candidatos. Para o segundo, não sei qual posição o PSB irá assumir oficialmente. Vamos aguardar o resultado”, assinalou.
Mas deixou claro, logo após votar na Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central), em Lourdes, por volta das 15h, que tem a sua posição e que votou de acordo com a sua consciência.
No primeiro turno, Lacerda adotou uma postura independente de seu partido, que teve candidatos próprios a presidente (Marina Silva), governador (Tarcísio Delgado) e senado (Margarida Vieira).
Após sair da seção 111 da 33º zona eleitoral, o prefeito reafirmou que escolhas recaíram sobre nomes do PSDB (Aécio Neves, Pimenta da Veiga e Anastasia). Só votou em candidatos do partido para os cargos de deputado federal e estadual.
“Naturalmente eu, como cidadão, terei uma posição (no segundo turno), independentemente da decisão partidária. O mais importante nesse momento é o meu trabalho como prefeito. A cidade de Belo Horizonte dá muito trabalho”, esquivou.
Lacerda ressaltou a relevância da realização do segundo turno, que “dá a opção de se aprofundar o debate dos dois candidatos em condições de igualdade, como o tempo da televisão. Será muito bom para país, seja qual for a disputa”.
Acompanhado da esposa Regina e do filho Tiago Lacerda, secretário de Estado de Turismo e Esportes, o governante enfrentou uma pequena fila antes de votar, levando menos de dez minutos para ter a sua vez à frente da urna.
Um candidato a deputado estadual pelo PSDB o abordou e Lacerda comentou com ele que foi mesário por duas vezes no Estadual Central. Revelou ainda que passou a manhã de ontem fazendo exercícios físicos.
No momento em que conversava com jornalistas, também foi hostilizado, minutos depois de destacar “mais um passo importante para a consolidação e amadurecimento da democracia brasileira, com o povo tendo a opção de exercer a sua soberania”.
Atualizada às 18h12