A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio dos bens de oito mineiros (pessoa física) e uma empresa (pessoa jurídica) com sede em Minas, acusados de financiar os atos golpistas em Brasília, no domingo (8). Os valores bloqueados devem ser utilizados para ressarcir o patrimônio público destruído por vândalos que fizeram um quebra-quebra nos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto.
Ao todo, a AGU pediu o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas, de todo o país. Porém, como o prejuízo total ainda não foi contabilizado, a AGU informou que pode pedir ampliação desses valores.
A lista dos alvos do bloqueio – que abrange imóveis, veículos, valores financeiros em contas e outros bens – inclui apenas os responsáveis pela contratação dos ônibus apreendidos transportando pessoas para participarem dos atos golpistas.
No pedido de cautelar apresentado à Justiça, a AGU sustentou que as pessoas que organizaram as viagens devem responder pelos danos solidariamente com os depredadores efetivos.
“A aglomeração de pessoas com fins não pacíficos só foi possível graças ao financiamento e atuação das pessoas listadas no polo passivo, o que culminou nos atos de vandalismo às dependências dos três Poderes da República”, defendeu a AGU.
O pedido foi feito à justiça do Distrito Federal e os acusados podem apresentar defesa.
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