Eleito presidente da Câmara de Belo Horizonte até o fim de 2026, Juliano Lopes (Podemos) é uma figura conhecida no Legislativo da capital e já esteve envolvido em polêmicas.
Agora no quarto mandato, foi vice-presidente na chapa de Gabriel Azevedo (MDB) na legislatura anterior, mas os dois romperam. As divergências se acentuaram durante o processo - frustrado - de cassação de Gabriel, que poderia levar Lopes ao comando da Mesa Diretora.
Em dezembro, articulações na Câmara de BH a favor da eleição de Lopes custaram o cargo do então secretário de Governo de Fuad Noman, Anselmo Domingos. Ele foi demitido por supostamente tentar angariar votos para Lopes, quando Bruno Miranda (PDT), líder do prefeito no Legislativo, era candidato à presidência. Nesta quarta, Bruno recebeu 18 votos. Lopes teve 23.
A Mesa Diretora tem um mandato de dois anos e é formada por seis vereadores: presidente, primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente, secretário-geral, primeiro secretário e segundo secretário.
Cabe à Mesa Diretora aprovar proposta de orçamento anual da Câmara, emitir parecer sobre determinados projetos, como os que alteram Regimento Interno da Casa, autorizar o prefeito a se ausentar da cidade e aplicar penalidade a vereador.