Passado um terço do período eleitoral, as cinco principais campanhas em São Paulo arrecadaram apenas 1,6% do total estabelecido como teto de gastos, e recorrem a diferentes estratégias para tentar contornar a seca financeira. Todos os partidos reclamam da falta de verbas e dizem que é a mais lenta arrecadação da qual já participaram.
Até agora, José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) conseguiram R$ 4,7 milhões em doações. Soninha Francine (PPS) recebeu R$ 23 mil. Celso Russomanno (PRB) não obteve nenhuma. O valor dos tetos dos cinco, somados, é R$ 292,5 milhões.
Desde anteontem a reportagem pede ao TSE os dados da primeira parcial de arrecadação da campanha de 2008, mas o tribunal não os forneceu.
Dirigentes partidários ouvidos pelo Estado culpam a proximidade do julgamento do mensalão, o desfecho da CPI do Cachoeira, a falta de máquina - em alguns casos - e as férias de julho pela dificuldade de arrecadação.
Segundo algumas campanhas, parte do empresariado anda assustada com os efeitos que a punição e a publicidade dos escândalos de corrupção podem ter nas empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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