Petista tentará anular ação de tucano em Belo Horizonte

Amália Goulart - Do Hoje em Dia
11/02/2013 às 07:39.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:54

(Luiz Costa)

O PT quer contrapor o lançamento da campanha tucana à Presidência da República, em Minas Gerais, mobilizando prefeitos e vereadores em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o presidente estadual da legenda, deputado federal Reginaldo Lopes, está confirmada a presença do ex-presidente em território mineiro no dia 12 ou 13 de abril. Lula falará a uma plateia de vereadores e prefeitos eleitos em evento, possivelmente a ser realizado no Sesc de Contagem, na Região Metropolitana. Pouco mais de dois meses antes, conforme adiantou o Hoje em Dia, o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fará palestra a tucanos em Belo Horizonte. Nos bastidores, lançará a pré-campanha do senador Aécio Neves (PSDB), potencial adversário da petista Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2014. O evento será no dia 25 deste mês.    “Lula vai fazer um ato pelos dez anos de governo petista no Brasil. Queremos discutir o Brasil. Os avanços e desafios”, afirmou Lopes, negando que o evento seja uma forma de compensar a presença tucana no Estado. Existe a possibilidade da presidente Dilma Rousseff comparecer ao evento. Porém, até o momento, apenas Lula confirmou.    O PT também levará o ex-presidente a outros estados, especialmente os do Nordeste. Aécio Neves, por sua vez, terá uma intensa agenda de palestras com convidados para discutir temas como infraestrutura país afora.   Crise   Petistas comemoraram, no domingo (10), 33 anos de fundação da legenda. Os eventos em homenagem à data, no entanto, ficarão para depois do Carnaval. No dia 20, Lula e Dilma farão ato político no Hotel Holiday Inn, em São Paulo.    Em Minas Gerais, será realizado um jantar de confraternização, no dia 7 de março. De acordo com Reginaldo Lopes, o evento também irá coletar “contribuições” ao partido. Ele disse não saber exatamente os valores dos convites, mas que devem girar em torno de R$ 100 a R$ 1.000.    O PT passa por momento financeiro delicado, já que deve desembolsar dinheiro para ajudar a pagar as multas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a integrantes da legenda condenados no “mensalão”. 
  Em Minas Gerais, a preocupação afeta ainda os rumos políticos da legenda. Fora da prefeitura da capital e do governo de Minas, o PT se prepara para lançar o ministro Fernando Pimentel ao Palácio Tiradentes.

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