
A Polícia Federal (PF) abriu, nessa quinta-feira (10), um inquérito para investigar a atuação do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, durante as eleições. A suspeita é de que ele tenha cometido crime de prevaricação.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF). No dia do pleito do segundo turno das eleições, a PRF realizou diversas operações em estradas do país, principalmente no Nordeste, dificultando a chegada de eleitores às suas zonas eleitorais. A região é de grande apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Silvinei é apoiador de Jair Bolsonaro (PL).
O inquérito também vai englobar a atuação da instituição nos atos antidemocráticos que ocorrem após o resultado. Centenas de bloqueios foram feitos em estradas do país por caminhoneiros e manifestantes, apoiadores de Bolsonaro. A suspeita é de que a PRF não tenha atuado de forma firme para liberar as vias rapidamente.
O caso está sob a responsabilidade da Superintendência da PF no Distrito Federal.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da PRF e aguarda retorno.