O candidato ao governo de Minas pela coligação Todos por Minas, Pimenta da Veiga (PSDB), destacou nessa quarta-feira (16) a necessidade da discussão de temas nacionais na campanha estadual. “É muito importante para o próximo governador de Minas que o país esteja em ordem e, com a sequência deste governo federal, o prognostico é muito ruim”, afirmou.
De acordo com o tucano, a situação em que o Brasil se encontra é preocupante. “Ocorre uma sucessão de equívocos na gestão federal. Todo mundo está vendo que o país não está bem administrado”, afirmou. Segundo Pimenta, por este motivo, seu adversário quer “fugir” de discussões sobre temas nacionais.
O ex-ministro criticou os métodos do adversário. Para ele, o petista utiliza dados “incompletos e equivocados, sem qualquer senso de realidade”.
“Essas atitudes me lembram muito as campanhas anteriores. Os nossos adversários acharam que iam fazer a campanha através de acusações, algumas levianas, e não deu certo”, disse.
Pimenta rebateu também as críticas à Lei Complementar 100/2007. O tucano afirmou que a avaliação deveria ser dirigida aos próprios petistas, que votaram “entusiasmadamente” a lei na Assembleia. Segundo Pimenta, o que existe é uma decisão do Supremo que precisa ser respeitada.
Para ele o governo de Minas precisa solucionar a questão ainda neste ano. “É necessário fazer concurso, que certamente vai aproveitar uma grande parte desses funcionários. Uma outra parte talvez se aposente. Então, no mínimo a Lei 100 reduziu o tamanho do problema”.