O candidato ao governo de Minas pela coligação “Minas Pra Você”, Fernando Pimentel (PT), ex-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, destacou seu currículo e a afinidade com o governo federal ao dizer que tem “compromisso com o desenvolvimento econômico” do Estado, nessa sexta-feira (18), durante agenda em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

“Eu tenho compromisso com o desenvolvimento econômico, primeiro porque sou economista, e, segundo, porque tenho uma visão muito clara – e é a mesma visão do ex-presidente Lula (PT) e da presidente Dilma (PT) –, que os problemas sociais, de ordem estrutural do país, só se resolvem com desenvolvimento econômico”.

“E todo o esforço de Lula e Dilma foi nessa direção”, acrescentou, rejeitando a ideia de cortar programas como o Minha Casa, Minha Vida, Fies ou subsídios a empresas, entre outros.

Segundo o petista, Minas Gerais “ficou aquém” dos demais Estados brasileiros durante a gestão do PSDB nos últimos 12 anos. “Minas é o terceiro desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, porque o Rio de Janeiro já nos passou. Não foi estruturado nenhum projeto de desenvolvimento regionalizado”.

Pimentel destacou o apoio do prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB), à sua campanha e prometeu integrar as indústrias e a universidade federal instaladas na cidade.

“Juiz de Fora é um polo industrial, não deixou de ser. Houve um processo claro de enfraquecimento econômico da região como um todo e, como é a cidade mais importante da região, sofreu mais que as outras, mas tem todas as características de uma cidade que pode e deve atrair mais investimento do que atraiu até agora”.

Segurança

O candidato voltou a dizer que não pretende unificar as Polícias Militar e Civil, mas vai recompor o efetivo da PM. “O setor de segurança em Minas está mal aparelhado, mal equipado e desorganizado para enfrentar a questão. Eu sei que Juiz de Fora está vivendo uma situação angustiante”, ressaltou.

No ano passado, ocorreram no município cem, homicídios e este ano, até junho, já são 86 homicídios. “É quase uma guerra, e isso está acontecendo em um dos municípios mais importantes de Minas e do Brasil. É um descompromisso na questão da segurança que clama aos céus”.

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