Pré-candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel participa na tarde deste sábado de ato político no plenário da Assembleia Legislativa com lideranças do seu partido, do PMDB, PROS, PRB e PCdoB para oficializar a aliança em torno de sua candidatura ao Palácio Tiradentes. A chapa petista terá os peemedebistas Antônio Andrade para vice-governador e Josué Alencar candidato ao Senado. De manhã, PMDB e PRB farão suas convenções na  Assembleia, e a do PT será na Escola do Legislativo.    Pelo menos 2 mil convencionais são aguardados para o evento, o que o torna a mais importante manifestação de apoio a Pimentel desde o encontro do PT-MG (dias 30 e 31 de maio) que o lançou candidato e reuniu 3 mil militantes, de acordo com o presidente do PT na capital, deputado federal Miguel Corrêa.    O PMDB espera levar mais de 700 delegados à convenção estadual, das 9h às 14h, para escolha dos candidatos majoritários e proporcionais para as próximas eleições. Serão definidos os 50 candidatos a deputado estadual e os 25 a federal. Também serão confirmados os nomes do PMDB aos cargos de vice-governador e senador.    “Mesmo não havendo disputa, os delegados do partido estarão presentes. Esperamos uma grande participação dos convencionais”, disse o deputado federal Antônio Andrade, presidente do PMDB-MG e provável candidato a vice-governador na chapa petista.    Segundo Andrade, após a convenção, que contará com a presença de líderes do PMDB nacional, os integrantes da sigla se encontrarão com os filiados do PT e dos partidos aliados para a festa de congraçamento na Assembleia. A previsão é que a reunião dos partidos comece às 14h15, no Plenário da Casa.    A receita de Andrade para enfrentar a máquina do Estado e a aliança de 20 partidos em torno do candidato Pimenta da Veiga (PSDB) será mostrar os “problemas” de Minas. “Somos o estado mais endividado do país e o que tem a maior carga tributária dentre todos, o que afasta investimentos empresariais”. Segundo o dirigente, o Estado não cumpre o percentual previsto na Constituição para a saúde e a educação.    “Temos a obrigação de solucionar essas questões, de equilibrar as finanças e, ao mesmo tempo, ampliar e qualificar a prestação de serviços do Estado”, disse o peemedebista. “Vamos apresentar ao eleitorado mineiro um programa de governo para mudar a realidade de Minas”.   Alianças com cinco partidos dará ao PT 12 minutos no rádio e na TV   O presidente do PT em Belo Horizonte, deputado federal Miguel Corrêa, comemora a adesão do PMDB ao partido na corrida ao Governo de Minas, que conta com as demais siglas que compõem aliança federal pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). “Tivemos um resultado sólido nesse caminho. O evento na Assembleia coroa esse esforço”.   Segundo Corrêa, a aliança dos cinco partidos garante a Fernando Pimentel 12 minutos, em dois blocos diários, na propaganda eleitoral no rádio e na TV. “A aliança tucana de 20 partidos tem pouquíssimo tempo a mais do que a nossa, que tem partidos mais estruturados. Serão dois minutos a mais”, compara.    O petista critica o programa econômico em curso no estado. “Minas não cresce como deveria. Não está entre os 20 estados de maior desenvolvimento, de acordo com o IBGE. Isso mostra que não há projeto de desenvolvimento para o nosso Estado desde a chegada do PSDB ao poder, em 1994, com Eduardo Azeredo”.    CHAPA COMPLETA   O PROS fez a sua convenção e aprovou a aliança com Pimentel. O PCdoB agendou a sua para o próximo sábado (21), mas já declarou apoio ao petista, retirando a pré-candidatura da deputada federal Jô Morais ao governo mineiro. Porém, ao contrário das quatro siglas que apresentarão chapa conjunta nas eleições proporcionais, a meta dos comunistas é lançar chapa completa para tentar dobrar suas bancadas na Assembleia e na Câmara Federal.   Para o presidente do diretório estadual do PCdoB, Wadson Ribeiro, a única dúvida é se será lançado um nome do partido ao Senado, que ajudaria a atrair votos para a chapa e a divulgar as propostas do PCdoB. “Vamos travar esse debate e amadurecer o assunto até a convenção”. Dirigentes do PROS e do PRB não foram localizados para comentar o ato político.  

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