O candidato ao governo de Minas pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), declarou, nessa segunda-feira (21), que os professores de Minas Gerais se encontram na “pior” situação entre todos os das redes estaduais no Brasil.

“Recebem péssimos salários, estão desmotivados e tiveram sua carreira destruída”, criticou, durante visita a Caratinga, no Leste mineiro.

De acordo com Pimentel, não será fácil resolver a situação da categoria, já que o estado está “endividado e com dificuldades financeiras”, mas afirmou que o magistério será prioridade em seu governo. O petista prometeu, caso seja eleito, criar uma mesa permanente de negociações com os professores.

“Já assumimos esse compromisso com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sindi-UTE) e com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) estadual. Vamos recuperar essas carreiras e pagar o piso salarial”.

O ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT) classificou o governo estadual de “ausente e omisso” com relação à política de segurança e à educação. Para Pimentel, a falta de investimento nesses setores teria agravado o problema das drogas, que assola os municípios do interior do estado e da periferia das grandes cidades.

“De um lado, escolas mal equipadas e professores desvalorizados. De outro, falta de apoio à atividade policial. As duas coisas conjugadas confluem para o mesmo resultado: aumento do consumo de drogas, da delinquência e da atividade criminosa no meio dos jovens”.

Para tentar solucionar esse problema, o candidato do PT assegurou que irá construir conselhos da juventude em todas as regiões. Ele acrescentou que Minas Gerais precisa de um programa efetivo de prevenção e combate ao uso de drogas.

“O Estado não tem praticamente nenhuma casa de recuperação de dependentes químicos funcionando. As que existem são da sociedade civil. É preciso ter um programa eficiente nessa direção”, afirmou Pimentel.

Acompanhado do candidato a vice-governador Antônio Andrade (PMDB) e do candidato ao senado Josué Alencar (PMDB), Pimentel afirmou que Caratinga merecia pelo menos um batalhão da Polícia Militar. “Aqui falta efetivo e equipamento. Em 12 longos anos, o governo não conseguiu resolver essa questão. Nós vamos corrigir se chegarmos ao governo de Minas Gerais”, assegurou.

Saúde

Durante a visita, Pimentel se reuniu com o bispo da Diocese de Caratinga, dom Emanuel Messias de Oliveira, que integra o conselho administrativo do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Segundo o petista, o religioso afirmou que o hospital tem um “enorme” endividamento e reclamou da falta de apoio do governo do Estado.

“Nos comprometemos com o bispo que a primeira coisa que faremos, caso eleitos, será ajudá-lo. Vamos investir fortemente nos hospitais regionais, afirmou o petista.
 

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