Os servidores da Polícia Federal no Rio de Janeiro decidiram, em assembleia realizada na tarde desta terça, aderir à paralisação nacional de três dias da categoria, iniciada à meia-noite. Cerca de 200 servidores participaram da assembleia, ocorrida na sede do sindicato. Até a próxima quinta, os serviços de emissão de passaportes estarão suspensos. Serão mantidos apenas os serviços essenciais (30% do efetivo), como condução de presos de alta periculosidade e emissão de passaportes emergenciais (em casos de doença, por exemplo).
Os servidores também prometem realizar, a partir das 15h desta quarta-feira, uma operação-padrão no terminal 1 do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, zona norte do Rio. Serão feitos exames minuciosos dos documentos e inspeção pessoal dos passageiros no setor de raio-X do embarque internacional.
"Na semana que vem, após a reunião da categoria com o Ministério da Justiça, vamos realizar nova assembleia", explicou o presidente do Sindicato dos Servidores da PF no Rio, Telmo Correia dos Reis, não descartando a possibilidade de os servidores entrarem em greve por tempo indeterminado caso suas reivindicações não sejam atendidas.
O sindicato espera que cerca de mil policiais federais participem da paralisação no Rio.
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