Presidente da Câmara apela, mas Feliciano segue presidente da Comissão de Direitos Humanos

Iolando Lourenço* - Agência Brasil
Publicado em 20/03/2013 às 21:34.Atualizado em 21/11/2021 às 02:05.
 (José Cruz/ABr)
(José Cruz/ABr)

Apesar de prometer uma solução ainda nesta quarta-feira (20) para impasse em torno da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não conseguiu convencer a bancada do PSC a substituir o deputado Marco Feliciano (SP) da presidência do colegiado.

Hoje, na segunda reunião da comissão sob o comando de Feliciano, os manifestantes intensificaram os protestos e conseguiram impedir os trabalhos. Feliciano é alvo de protestos de grupos defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros.
 
Os protestos começaram desde que o nome do deputado foi ventilado para presidir a comissão, já que caberia ao PSC a indicação do comando do colegiado. Feliciano é acusado de postar nas redes sociais mensagens consideradas homofóbicas e racistas.
 
“Conversei muito com o líder do PSC, André Moura, e o vice-presidente do partido, Everaldo Pereira, e disse que comissão está praticamente sem condições de fazer os trabalhos. Consegui deles a sensibilidade e a solidariedade de, respeitosamente, nos próximos dias, depois de reunião entre os membros do partido, encontrar uma solução que seja respeitosa para todos”, disse Alves.
 
Ao longo do dia, o presidente da Câmara apelou ao líder do PSC que convencesse Marco Feliciano a deixar o comando do colegiado. Essa seria a única maneira regimental para mudar a presidência da comissão. Isso porque Feliciano foi eleito pelos integrantes do colegiado.

*Colaborou Ivan Richard
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