Pronunciamento de Mourão

Presidente em exercício pede respeito à democracia e que a população retorne à normalidade

Da Redação
Publicado em 31/12/2022 às 20:39.

(Reprodução)

Levar ao povo brasileiro uma palavra de esperança e gratidão. Assim o presidente em exercício, Hamilton Mourão, abriu o pronunciamento realizado na noite deste sábado (31) para fechar o governo de Jair Bolsonaro (PL), que deixou o país na última sexta-feira. 

Mourão falou por sete minutos, fazendo um balanço da gestão dos últimos quatro anos e chamando os apoiadores do atual governo a respeitarem a democracia. "A alternância do poder em uma democracia é saudável e deve ser preservada", disse.

Ele ressaltou o impacto da pandemia de Covid-19 e as consequências econômicas da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o que segundo ele, tornam a caminhada ainda mais desafiadora.

"O governo que hora termina, ao longo de quatro anos, fez entregas significativas na economia, no avanço da digitalização da gestão pública, na regulamentação da tecnologia da informação, na privatização de estatais, na liberalização da economia", disse o presidente em exercício.

Mourão ressaltou que será entregue ao próximo governo um país equilibrado, livre de práticas sistemáticas de corrupção, em ascensão econômica e com as contas públicas equilibradas.

O presidente reconheceu que nem todas as empreitadas obtiveram o sucesso desejado. Uma delas é o meio ambiente. "Tivemos percalços, embora nesse último ano tenhamos alcançado uma redução importante no desmatamento da Amazônia. Contudo, a região ainda necessita de muito trabalho e de cuidados específicos".

Mensagem aos apoiadores
"Muito obrigado por teu voto", disse o presidente, chamando os apoiadores a "lutarem pela preservação da democracia, dos nossos valores, do estado de direito e pela consolidação de uma economia liberal forte, autônoma e pragmática".

Criticou ainda representantes dos três Poderes da República. "A falta de confiança de parcela significativa da sociedade nas principais instituições públicas decorre da abstenção intencional desses entes do fiel cumprimento dos imperativos constitucionais, gerando a equivocada canalização de aspirações e expectativas para outros atores públicos".

"Tranquilizemo-nos. Retornemos à normalidade da vida, aos nossos afazeres e ao conserto de nossos lares com fé e a certeza de que nossos representantes eleitos farão dura oposição ao projeto progressista do governo de turno, sem contudo promover oposição ao Brasil. Estaremos atentos".

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