Protestos marcam a tradicional missa do Dia do Trabalho

Bruno Porto - Hoje em Dia
01/05/2015 às 14:33.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:51

Carteiras de Trabalho sempre são levadas à celebração, para que sejam abençoadas (Flávio Tavares /arquivo Hoje em Dia)

Na praça da Cemig, em Contagem, a tradicional missa do Dia do Trabalho, na manhã desta sexta-feira (1º), reuniu  as centrais sindicais em protesto contra a perda de direitos trabalhistas, e teve como alvo principal o PL 4330, que permite a terceirizacão da atividade-fim. A PM ainda nao sabe precisar quantas pessoas estão no local.

O secretario-geral da CUT Minas, Jairo Nogueira, disse que há em curso uma articulação nacional para greve geral no país caso o PL da terceirizacão  seja aprovado no Senado e sancionado pela Presidência da República.

"Faremos pressão no Senado e para o veto da presidente, caso necessário. Se mesmo assim a Lei avançar na retirada de direitos dos trabalhadores vamos convocar uma greve geral", afirmou.

Membro da executiva da CST Conlutas em Minas Gerais, Gilberto Gomes avalia que outras bandeiras históricas dos trabalhadores devem ser levantadas novamente.

"Apesar de concentrar esforços no PL da terceirizacão, o momento de alta no desemprego é propício para se discutir a redução da jornada de trabalho", disse. A proposta é de que se passe das 44 horas semanais para 40 horas. A medida teria potencial para gerar novos postos de trabalho.

O bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte, Luiz Gonzaga Fechio, mandou uma mensagem aos congressistas. "Que eles tenham Deus no coração para nao aprovar um projeto que signifique retrocesso para o país é que ataque a dignidade humana, com prevaricação das condições de trabalho".

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