PSD convida filho de José Alencar a ser candidato em Minas

Amália Goulart - Hoje em Dia
Publicado em 18/06/2013 às 07:49.Atualizado em 20/11/2021 às 19:13.

O PSD mineiro convidou Josué Alencar, filho do ex-vice-presidente José Alencar, para se filiar à legenda. O nome é cotado, nos bastidores, para a vaga de vice na chapa pelo governo de Minas Gerais, capitaneada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT).

O presidente estadual do PSD, Paulo Safady Simão, confirmou o convite. “Estamos conversando com ele. Estivemos com ele tentando trazê-lo para o partido”, disse.

Segundo Simão, além do PSD, PMDB e PT sondaram o filho de José Alencar. “Ele mesmo já declarou que o PSD é um dos partidos ao qual ele queria se alinhar, caso decida entrar na política. Conversei com os nossos parlamentares e a maioria deles disse que ficaria feliz. Conversei com todos e deram sinal verde”, afirmou.

De acordo com Simão, Josué não decidiu se seguirá os caminhos do pai – empresário que se enveredou no campo político, tendo sido vice-presidente da República, na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas, nos bastidores, a informação é a de que Josué irá mesmo filiar-se a um partido. E o PSD, até o momento, seria o preferido. “Ele está conversando com outros também e se diz muito interessado em continuar o legado do pai. É um grande quadro”, desconversou o presidente do PSD.

Alinhado ao PT da presidente Dilma Rousseff, a tendência do PSD mineiro é entrar na articulação para tentar eleger o ministro Pimentel ao Palácio Tiradentes.

Outra alternativa para o PT seria ter um vice do PMDB. Os nomes ventilados são os do ministro da Agricultura, Antônio Andrade, e do senador Clésio Andrade.

Porém, caso o PMDB decida lançar candidatura própria, para forçar um segundo turno na disputa, um terceiro aliado ofereceria a vice de Pimentel.


Crise

O PSD mineiro vive crise interna. Uma ala da legenda, cujo expoente é o secretário estadual de Gestão Metropolitana Alexandre Silveira, briga para que a sigla apoie o senador Aécio Neves à Presidência da República.

O problema é que o comando nacional apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Em Minas, Simão é tido como braço direito do dirigente nacional Gilberto Kassab. Diante do impasse, parlamentares ameaçam deixar o partido. “Quem não estiver satisfeito, sai. Ameaça não serve para nada. A porta da saída está aberta”, avisa Simão.

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