O senador Aécio Neves (PSDB) reúne todos os partidos da base aliada do governador Antonio Anastasia (PSDB) em um almoço na próxima segunda-feira (3). O presidente estadual da legenda, deputado federal Marcus Pestana (PSDB), já avisou que de lá não sairá um nome para concorrer ao governo de Minas. Mas será formado um movimento suprapartidário para percorrer o Estado difundindo a administração de Anastasia.
Como a legenda conta com ao menos três pré-candidatos ao Palácio Tiradentes, além da pretensão do vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP), o senador Aécio Neves optou por não criar animosidades e deixar a decisão para outubro.
Até lá, o tucano terá também um prognóstico mais real sobre a participação dos partidos aliados na eleição para o Palácio do Planalto. A maioria das legendas que apoia Anastasia está hoje alinhada ao governo federal, o que evidentemente fará diferença na escolha do candidato ao governo de Minas. A presidente Dilma Rousseff (PT) e Aécio devem ser adversários na corrida presidencial de 2014.
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Os tucanos desejam manter a unidade das siglas no Estado, apesar da pressão que sofrerão para apoiar o ministro Fernando Pimentel (PT) na sucessão de Antonio Anastasia. Hoje, mantido o arco de alianças no nível nacional, são tidas como siglas que migrariam para a base petista em Minas o PDT, o PR e o PSD.
O PP de Alberto Pinto Coelho deve permanecer ao lado do PSDB, porém, o apoio a Dilma e não a Aécio pode custar ao pepista a vaga de candidato a governador.
Os nomes do PSDB para o posto são os do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, do presidente do PSDB em Minas Gerais, Marcus Pestana e do secretário de Ciência e Tecnologia do governo Anastasia, Narcio Rodrigues.