Portando bandeiras de partidos políticos como o PT (Partido dos Trabalhadores), e centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), um grupo superior a 250 mil pessoas defendeu nesta quinta (20), em Goiânia, o governo da Presidenta Dilma Rousseff.
"Queremos que a Dilma implante o seu programa de governo, o mesmo que foi aprovado nas urnas, nas últimas eleições", defendeu João Pires Júnior, presidente do Sindicato dos Técnicos Administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG). "Somos contra o golpe", pregou.
Entre aplausos e palavras de ordem como "não vai ter golpe", um grupo de manifestantes ocupou a Praça do Bandeirante, no Centro de Goiânia.
Apesar do entusiasmo, a Polícia Militar avaliou em 250 o número de participantes do ato Pró-Dilma. Já os organizadores, que projetavam 5.000 manifestantes momentos antes do evento, estimaram em 2.000 pessoas.
Além da militância, estiveram presentes lideranças políticas locais. Uma delas é ex-prefeito e ex-deputado federal petista, Pedro Wilson: "Vivemos uma crise que não se resolve com golpe e sim com mais democracia e reforma política", pregou.
Outras lideranças criticaram o ajuste fiscal, enquanto boa parte da militância se dissipou entre a defesa de programas como Minha Casa, Minha Vida.
A concentração para o Ato começou bem cedo. Por volta das 10h, no cruzamento das avenidas Goiás e Anhanguera, no Centro da Cidade, um grupo de sem-teto pediu ampliação do Programa Minha Casa, Minha Vida no município vizinho de Aparecida de Goiânia.
Após as 14h, os discursos mudaram e o alvo passou a ser o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).
Mesmo assim, o interesse pelo Ato Pró-Dilma não empolgou, não interrompeu o trânsito e foi acompanhado à distância por um grupo de Policiais Militares. Além do PT, outros partidos como PCdoB participaram do evento.