Nos EUA, 950 pessoas foram presas pela invasão ao Capitólio (Pixabay.com)
As invasões do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, na tarde deste domingo (8), trazem à lembrança a invasão do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos.
Há dois anos, em 6 de janeiro de 2021, manifestantes conservadores de direita, apoiadores do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invadiram o Congresso para tentar impedir a posse do presidente Joe Biden, que derrotou Trump nas urnas.
Nos Estados Unidos, 950 pessoas foram presas. Outras 350 pessoas ainda são procuradas pelo FBI, órgão de investigação do governo federal daquele país.
Nas invasões deste domingo em Brasília, já são 150 presos. Neste momento, após repercussões negativas em relação a possíveis omissões da Polícia Militar do Distrito Federal, as forças de segurança desocuparam os palácios e a Praça dos Três Poderes.
A justificativa dos manifestantes golpistas que fizeram as invasões em Brasília é semelhante aos argumentos dos defensores de Trump: insatisfações quanto ao resultado das eleições.
No dia 31 de dezembro, véspera da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a reportagem do Hoje em Dia esteve no acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, e presenciou a convocação para uma caminhada até a Esplanada dos Ministérios com o objetivo de impedir que “Lula tomasse posse”. Porém, o ato não foi concretizado.
Em declaração oficial, o presidente Lula afirmou que todos os envolvidos nos atos, classificados por ele de terrorismo, serão investigados e punidos, inclusive aqueles que financiaram a ida dos manifestantes até Brasília.
Leia mais: