Sem Dilma, comício do PMDB no Rio é 'esvaziado'

Estadao Conteudo
18/10/2014 às 17:39.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:40

Lideranças do PMDB participaram neste sábado, 18, no Rio, de um ato de apoio à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT), mas o cancelamento da participação da petista, na véspera, acabou esvaziando o comício. Iniciado pouco depois das 13 horas, o ato durou menos de uma hora. Foi realizado na quadra da escola de samba Portela, em Madureira, na zona norte, que não ficou lotada.

O vice-presidente Michel Temer, que compõe a chapa de Dilma à Presidência, chegou em uma van junto com o governador do Rio e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão, o prefeito da capital, Eduardo Paes, e o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, entre outros peemedebistas. Também participaram do comício petistas como o vice prefeito do Rio, Adilson Pires, e o deputado federal Luiz Sérgio. O prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso (ex-PSB, sem partido), também discursou.

Faixas penduradas no teto da quadra da escola de samba exaltavam a "parceria que move o Rio", citando projetos das três esferas de governo, como o Minha Casa Minha Vida (federal), as Unidades de Polícia Pacificadora (estadual) e o corredor de ônibus expresso Transolímpica (municipal).

Em rápido discurso, Temer pediu votos para Dilma e Pezão. "Vamos reeleger a presidente Dilma pelo que ela fez pelos brasileiros, mas particularmente pelo que ela fez pelo Rio", disse ele. Sem mencionar diretamente seu adversário no segundo turno, o bispo licenciado da Igreja Universal Marcelo Crivella (PRB), Pezão afirmou, também em discurso, ter apanhado "calado" durante a campanha e que irá "partir para dentro" na reta final. "Nada me assusta. Não levo desaforo para casa. Não vão fazer demagogia com a gente. Bateu, vai levar", discursou. Temer e Pezão deixaram a quadra juntos, às 14h15, sem dar entrevista.

O presidente do PMDB no Rio, Jorge Picciani, e outros integrantes da ala do partido que apoia o candidato tucano Aécio Neves na sucessão presidencial, no movimento que ficou conhecido como Aezão, não participaram do ato.
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