O Supremo Tribunal Federal mandou soltar o procurador da República Ângelo Goulart, acusado de receber mesada de R$ 50 mil do empresário Joesley Batista, da JBS, em troca de informações sigilosas da Operação Greenfield - investigação sobre rombo bilionário nos maiores fundos de pensão do País. Goulart foi preso no dia 18 de maio na Operação Patmos. A decisão é extensiva ao advogado Willer Tomaz.
O resultado deu empate na votação da Segunda Turma da Corte máxima. Empate beneficia o réu. Votaram pela manutenção da prisão do procurador e do advogado os ministros Edson Fachin, relator da Operação "Lava Jato" no Supremo, e Celso de Mello, o decano. Votaram pela soltura dos acusados os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
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