Tucanos festejam arrecadação recorde em Minas

Ana Luiza Faria - Hoje em Dia
08/08/2014 às 08:30.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:42

(André Brant/Arquivo)

A credibilidade da coligação “Todos por Minas” foi determinante para a arrecadação recorde feita pela campanha ao governo do Estado. É no que acredita o candidato a vice na chapa do tucano Pimenta da Veiga, Dinis Pinheiro (PP. “É compreensível que todo mundo deposite maior confiança naqueles que têm uma vida pautada pela ética, que têm boas propostas”, afirmou.    De acordo com a primeira prestação de contas dos candidatos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Pimenta arrecadou R$ 3,8 milhões, quase três vezes mais que seu principal adversário político, Fernando Pimentel (PT). De acordo com Dinis, as doações de empresas são “algo claro, transparente, agasalhado pela legislação”. A maioria das doações veio da direção estadual do PSDB, além das empresas Supermercados BH, Pavidez Engenharia e JSS Empreendimentos e ADM LTDA.    Já a campanha da coligação “Minas pra Você”, de Fernando Pimentel (PT), arrecadou R$1,1 milhão. O petista avaliou o valor como “suficiente” e alegou que não fará uma campanha milionária. “Estamos trabalhando com nossa militância, a do PMDB, do PcdoB, do PROS e do PRB. Estamos muito satisfeitos com isso. A adesão virá  espontaneamente. Então, a arrecadação pequena não nos preocupa”, afirmou.    Pimentel acredita que, em Minas, há uma “tendência natural” de que os cidadãos tenham um pouco de temor em contribuir para sua campanha por representar a oposição no Estado. Para ele, as empresas hoje temem fazer doações porque existe, de acordo com o petista, uma criminalização do doador. “Isso é muito ruim, porque quem doa dinheiro para as campanhas quer fortalecer a democracia no país. Tem que acabar com esse clima de suspeita sobre as contribuições das campanhas que são lícitas”, afirmou. Além dos quadros do PT, doaram a Pimentel a MRV Engenharia e a Esdeva Indústria Gráfica.    O candidato do PSB ao Palácio Tiradentes, Tarcísio Delgado, arrecadou R$ 474 mil, doados pelo banco Santander e pela Cosan Lubrificantes e Especialidades.   Principal representante dos candidatos nanicos, Fidélis Alcântara (PSOL) disse ter recebido doações apenas de pessoas físicas. “Nossa campanha tem o rabo preso com os trabalhadores de Minas, por isso não aceita financiamento de bancos, grandes empresas e multinacionais”.

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