Vereadores de Belo Horizonte estudam a possibilidade de ampliar o prédio da Câmara Municipal. Mesmo com os 41 parlamentares bem instalados, a edificação, da maneira como está, opera acima do limite, justifica o presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB).
Na última quarta-feira, Burguês visitou a Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, para tratar do assunto. Apesar do início das conversas, não há previsão para a apresentação da proposta de ampliação nem dos valores a serem investidos na reforma do local.
A ideia do vereador tucano é contratar uma empresa ou fundação para fazer o estudo sobre a situação. “Queremos que alguma fundação faça um levantamento e aponte o que realmente é preciso fazer para prestar um serviço melhor para a sociedade”, afirma.
“A estrutura da Câmara foi criada, há mais de 20 anos, para uma equipe menor de vereadores e um número de funcionários cinco vezes inferior”, compara o presidente. Segundo ele, na época da inauguração do prédio, em julho de 1988, eram 33 vereadores, oito a menos que o número atual.
Além deste detalhe, Burguês indica o crescimento do município como outro fator que interfere nos trabalhos da Casa. “A cidade mais que dobrou de tamanho, a população triplicou e o número de carros é cinco vezes maior.”
Propostas
No formato atual, a Câmara possui três andares e é dividida em dois blocos, que abrigam os gabinetes dos 41 vereadores, o plenário principal, os plenarinhos, onde são feitas as reuniões de comissões, e salas de outros setores. São cerca de 1.400 funcionários, além de centenas de pessoas que passam todos os dias pela Casa.
Os vereadores já iniciaram as conversas. Nos corredores da Câmara, duas possibilidades são ventiladas. A primeira seria a ampliação vertical do prédio, com a construção de mais um pavimento no bloco B da Casa, que passaria a ter quatro andares. Desta forma, alguns gabinetes, copa e serviços gerais poderiam ser transferidos para o espaço. Esta proposta já foi apresentada na última legislatura, mas não foi oficializada.
Outra alternativa é ocupar o espaço onde funciona a Superintendência Administrativa do Departamento de Transportes da Polícia Civil. Durante todo o dia, o movimento é intenso no local, que fica ao lado da entrada principal da Câmara. Caso esta proposta seja adotada, torna-se necessário um acordo com o governo do Estado para destinar outro endereço à corporação.
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