Começa, nesta sexta-feira (1º), a 17ª legislatura da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Com uma renovação superior a 50%, os parlamentares iniciam os trabalhos com o objetivo de tentar melhorar a imagem da Câmara, depois de uma série de polêmicas registradas nos últimos anos. Além disso, os vereadores terão pela frente um outro desafio: encontrar um eixo e caminhar lado a lado com o Executivo.
Na Casa, já foram protocolados mais de 600 projetos, sendo quatro do Executivo, e todos vão começar a tramitar nas comissões. No plenário, estão na pauta apenas dois vetos a projetos de autoria do ex-vereador Reinaldo Preto do Sacolão (PMDB).
A legislatura começa em meio a um cenário conturbado desde a reeleição de Léo Burguês (PSDB) como presidente da Câmara.
De lá pra cá, Legislativo e Executivo tentam acertar os seus passos. Uma das prioridades foi colocar um aliado de Burguês como líder do prefeito Marcio Lacerda (PSB) na Câmara.
O escolhido foi o vereador Preto, do Democratas (DEM). “Esperamos uma relação franca e que os vereadores apresentem propostas que ajudem no crescimento da cidade”, afirmou Preto.
Bom ambiente
O secretário Josué Valadão é outro que espera um bom ambiente para analisar os temas relevantes para a capital. “Não tivemos vida fácil nos primeiros quatro anos e acreditamos que isso vai se manter nesta legislatura. Mas esperamos o bom senso dos vereadores”, disse.
Com uma renovação de 22 parlamentares, Lacerda já sabe que terá uma oposição mais forte desta vez. Sem o apoio do PT, PMDB e PCdoB, existe a possibilidade da formação de um bloco que teria nove vereadores. Por conta disso, o prefeito terá de trabalhar para manter a base de apoio unida.