Pólo moveleiro em expansão no mercado interno
O pólo moveleiro de Ubá, na Zona da Mata de Minas Gerais, receberá lojistas do Nordeste, Sudeste e Sul do País entre os dias 16 e 19 de julho. Os visitantes irão conhecer as linhas de produtos fabricadas na região e participar da Rodada de Negócios com 35 empresas de Ubá. As informações são do Sebrae/MG.
Já são 17 as empresas compradoras (âncoras) inscritas na Rodada. Entre elas, redes varejistas de eletrodomésticos e móveis como a Maia Vasconcelos, sediada em João Pessoa (PB) e com 110 lojas em sete estados do Nordeste.
No Norte de Minas o pólo moveleiro tem crescido e fomentado a renda de muitos trabalhadores.
Desde 2003, o pólo de Ubá vive uma fase de expansão e de amadurecimento, orientado por um modelo de desenvolvimento econômico que integra os setores econômico, social e político. Chamado de APL- Arranjo Produtivo Local, esse modelo foi lançado em 2002 e recebe investimentos que somarão R$ 12 milhões até o final de 2007.
Desde 2004, os investimentos, as metas e os resultados alcançados pelo APL são acompanhados por meio da Geor- Gestão Estratégica Orientada para Resultados, metodologia de gestão de projetos do Sebrae.
No ano passado, o Sebrae transferiu a gestão do APL para o Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá (Intersind). A entidade é uma das 24 que adotaram os desafios de fazer da região não apenas uma grande produtora de móveis, mas de móveis de qualidade. Os números confirmam os bons resultados do projeto.
RADIOGRAFIA DO SETOR
O Arranjo Produtivo do Pólo Moveleiro de Ubá abrange os municípios de Ubá, Guidoval, Rodeiro, Visconde do Rio Branco, São Geraldo, Guiricema, Tocantins, Piraúba e Rio Pomba. A cadeia produtiva envolve 310 indústrias moveleiras, 132 fornecedores de matéria-prima e 45 lojistas. A grande maioria dos empreendimentos é de pequeno porte: 95% de micro e pequenas empresas, que geram 7.048 empregos diretos.
No período de 2003 a 2006 os Indicadores do Pólo Moveleiro de Ubá apontam 42,25% de aumento nas vendas, 212,5% de aumento da produtividade e 52,73% de redução média nos prazos de entrega por empresa.